A História de Cidreira
No sec XVII a região era conhecida como Campos das Cidreiras, limitavam-se ao sul com os Campos do Quintão, ao norte com os Campos de Taramanday, a oeste com os Campos de Viamão e a Leste com o oceano Atlântico. Em 1749 a Estância das Cidreiras era de propriedade de Domingos Fernandes de Oliveira, Sargento-Mor da Colônia de Sacramento que vendeu a Estância das Cidreiras para Manuel Pereira Franco. Almoxarife-Mor da Colônia de Sacramento. Em 1767, a Coroa de Portugal doou a sesmaria de Cidreira para o almoxarife-mor Manuel Pereira Franco. Possuía de frente 4,5 léguas (29.700m), com 2,5 léguas de orla marítima (16.500m) e era composta pelas fazendas Cidreira, Rondinha, Roca Velha, Ponta do Mato e Porteira. Posteriormente, devido à sonegação de impostos, a Coroa confiscou as terras para serem leiloadas.
Em 1819 a sesmaria de Cidreira foi comprada por Luiz José Ferreira Saraiva, legando ao filho Francisco Pereira Saraiva as terras do norte: Roca Velha, Rondinha e Cidreira. Somente após 1860 começaram a vir para Cidreira os primeiros veranistas, ficando em casas de palha, com chão de areia batida. Dentre os pioneiros encontravam-se as famílias Cauduro, Pilla, Boppe, Mostardeiro, Chaves Barcellos, Bins, J.H. Santos e outras.
Devido ao difícil acesso não havia moradores, o que passou a ocorrer após a construção do primeiro farol, destacando-se João Neves, fiscal do governo estadual, que passou a residir ali para impedir a construção de casas sem a autorização do governo. Nessa época a praia era popularmente chamada de Pernambuquinho.
A partir de 1930 começaram a surgir as primeiras casas de madeira, sendo construída (em madeira) a Igreja Nossa Senhora da Saúde, surgindo, também, os Hotéis Atlântico (no local onde hoje é a estação rodoviária), Farroupilha (atualmente Edifício Alvorada), Castelo, Farol, Cidreira e outros.
Em 1950 foi iniciada a construção da estrada ligando Porto Alegre ao litoral (concluída em 1958), desenvolvendo-se o processo de urbanização de Cidreira/Pinhal. Em 1954, a CEEE instalou o primeiro gerador de energia elétrica, seguindo-se na década de 1960 o primeiro posto telefônico e o serviço de tratamento da água, pela Corsan.
O município teve a sua origem em Santo Antônio da Patrulha, passando mais tarde a pertencer a Osório e, por fim, a Tramandaí – até que, em maio de 1988, foi emancipado.
Símbolos municipais

Bandeira oficial
LEI Nº 040/89
Cria, no Município de Cidreira, a bandeira e o Brasão Municipais.
Art. 1º - Fica criado, no Município de cidreira, a bandeira e o brasão municipais, com as seguintes características:
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A bandeira, com as dimensões de 1,60m ( um metro e sessenta centímetros) de comprimento por 1,10m (um metro e dez centímetros) de largura é dividida em três faixas, sendo uma branca, vertical, à direita, com 55 cm ( cinquenta e cinco centímetros) de comprimento, ocupando toda extensão da largura, e duas faixas horizontais, ambas com 1,05 ( um metro e cinco centímetro) de comprimento e 55 cm (cinqüenta e cinco centímetros) de largura, sendo a superior de cor azul, e a inferior, de cor verde, com os seguintes significados:
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A cor branca, representando no aspecto social a paz e no aspecto geográfico, as dunas costeiras;
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A cor azul, representando o firmamento e o mar;
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A cor verde, representando as matas nativas e o reflorestamento.

Brasão oficial
II- O Brasão municipal, disposto à direita da bandeira, no centro da faixa branca vertical, é formado, de cima para baixo por uma coroa com quatro torres Portuguesas, um escudo esquartelado, ladeado por dois ramos de arroz e no pé, em listel, no centro, o nome do Município e nas bordas, as datas 1726 e 1988, respectivamente, com os seguintes significados:
1 - A coroa, formado por quatro torres portuguesas estilizadas, na cor preta, representando a construção civil, principal atividade econômica do Município e os quatros distritos em que o mesmo se divide.
2 - O escudo português, dividido em quartéis, tem a seguinte composição:
(a) Na parte superior, à esquerda, uma estrada orlada de pinheiros, representando a infra-estrutura regional e urbana e o reflorestamento;
(b) Na parte superior, à direita, representando a atividade agropecuária, em harmonia com a natureza;
(c) Na parte inferior, à esquerda, representando a riqueza da apicultura, da pesca e a riqueza natural;
(d) Na parte inferior à direita, representando o aspecto turístico e a natureza, o Farol, o mar e as Dunas.
3 - Nas laterais do escudo, encontram-se dois ramos de arroz, simbolizando a riqueza agrícola do município;
4 - Abaixo de escudo, figura em listel, sobre um fundo de cor salmão, em preto, o nome do Município, ladeado pelas dunas e 1726, a primeira historicamente conhecida e a de 1988, ano da emancipação originada pela Lei nº 8.606, de 9 de maio de 1988.
Parágrafo único – O brasão, no seu conjunto, deve estar em termos de medidas, inscritos num retângulo com 57 cm (cinquenta e sete centímetros) de altura por 42 cm (quarenta e dois centímetros) de largura, situado no centro da faixa vertical branca, no lado direito da bandeira.
Galeria Histórica
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